Você é capaz de aproveitar os momentos em família? Ou está sempre em estado de atenção e preocupado com os perigos ocultos? Conhece alguém com esta preocupação excessiva, esta pessoa pode estar sofrendo de hipervigilância.

Muitas vezes, nossa mente nos sabota, transformando o momento presente em uma lista interminável de preocupações e cenários que nunca se concretizam e isso nos impede de viver plenamente, de aproveitar o agora e, principalmente, de nos conectarmos com quem amamos.

Mas a boa notícia é que você não precisa ficar preso a esse ciclo. Com as ferramentas certas, é possível retomar o controle, encontrar equilíbrio e resgatar a alegria de viver no aqui e agora.

Este é o momento de refletir, você está vivendo ou apenas existindo? Faça a escolha de mudar.

O que é hipervigilância

Hipervigilância é um estado de alerta constante e aumentado, que faz com que a pessoa fique sensível ao seu entorno e se preocupe com ameaças ou perigos. A pessoa hipervigilante pode ter dificuldade para dormir e relaxar, e pode apresentar comportamentos obsessivos e rotinas rígidas.

É um estado de atenção, sensibilidade e alerta do seu ambiente e isso pode fazer com que você se sinta alerta a qualquer perigo oculto, no entanto, muitas vezes esses perigos não são reais.

Ela pode ser caracterizada como um sentimento desagradável, porque você não apenas percebe as sensações mais prontamente, como também é provável que não consiga desviar sua atenção delas.

Existem dois tipos de pessoas

1 – As que sabem aproveitar o momento.

2 – E as outras que, em momentos assim, ficam sempre preocupadas com tudo que pode dar errado, criando cenários imaginários na cabeça.

É como se a pessoa estivesse fisicamente presente, mas emocionalmente distante, e que pena, não é? Não aproveitar a vida por estar preso a própria cabeça.

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Esses sintomas não é um acaso

Se você também se identificou com o segundo caso, você pode estar preso no estado de hipervigilância, um sabotador que impede de aproveitar o aqui e agora.

O maior problema é que essa luta interna consome sua capacidade de relaxar e aproveitar o momento.

O hipervigilante vive em estado de alerta constante, antecipando problemas que na maioria das vezes nunca acontecem.

Esse comportamento causa um desgaste mental imenso e te afasta das pessoas que você ama.

Essa mentalidade alimenta a ansiedade e cria um ciclo vicioso de pensar excessivamente sobre os problemas, em vez de buscar soluções.

Mas calma, porque é possível retomar o controle da sua mente.

Ferramentas práticas para retomar o controle da mente

1 – Saiba usar um binóculo

Você é plenamente capaz de escolher no que quer focar seus pensamentos. Em vez de pensar em uma lista interminável de “e se”, comece a se preparar para o que pode dar certo.

Torne-se proativo, não reativo!

2 – Isso também é merecimento

Aprenda a relaxar e a viver o presente com técnicas como exercícios de respiração ou hobbies que trazem prazer.

Reserve tempo para atividades que realmente te fazem feliz e faça o esforço mental de se concentrar em cada momento presente.

3 – Auto o que?

Para trabalhar a autoconfiança, reconheça suas conquistas e defina metas claras que sejam alcançáveis, celebrando cada Progresso

Pratique a autoafirmação e saia das suas zonas de conforto regularmente, cercando-se de pessoas positivas que apoiem seu crescimento.

4 – Hora do CHEGA

Aprenda a dizer NÃO e a se proteger da sobrecarga, então defina limites saudáveis para que suas preocupações não dominem sua vida e concentre-se no que realmente importa!

5 – Um alerta

Se a hipervigilância estiver afetando sua qualidade de vida, então procure um terapeuta.

Eles podem ajudar a identificar as causas subjacentes e fornecer estratégias eficazes para lidar com o estresse e a ansiedade.

O hipervigilante não define quem você é

Com práticas conscientes, você pode se libertar e voltar a desfrutar dos momentos que realmente importam com sua família.

Mais importante, se comunique. Sofrer em silêncio e se recusar a falar sobre o que está sentindo apenas reforçará seus medos e te afastará dos outros, então encontre um amigo ou familiar de confiança para conversar.