Como planejar o primeiro filho

Qual será o momento ideal para planejar o primeiro filho? Muitas vezes, os casais buscam antes construir uma relação afetiva estável, conseguir a realização profissional e ter certa estabilidade financeira antes de começar as tentativas para engravidar. O problema é que, por vezes, o corpo da mulher pode não esperar todos esses sonhos se concretizarem.

Toda gestação, planejada ou não, traz diversas transformações. E mesmo tendo uma noção do quanto esse processo pode ser desafiador, uma pessoa só vai descobrir as reais dificuldades e vantagens de ser pai ou mãe quando vivenciar tudo de perto.

Toda mulher sonha em conquistar uma vida estabilizada antes de decidir ter o primeiro filho, mas a fertilidade feminina está diretamente ligada à idade.

Depois dos 35 anos a fertilidade da mulher começa a sofrer um declínio

Segundo estudos, o ideal é que toda mulher tente engravidar pela primeira vez antes dos 35 anos. Isso porque depois dos 35 anos a fertilidade começa a sofrer um declínio, situação que piora depois dos 40 anos. Imagine uma mulher que tentou engravidar pela primeira vez aos 38 anos. Depois de um ano, ela descobre que tem um problema. Até fazer a investigação e dar início ao tratamento, ela já completou os 40.

Portanto, não quero dizer que a mulher tem que desistir de seus objetivos. Mas ela precisa encaixar o momento da gravidez dentro do planejamento de vida. Não é fácil, mas, infelizmente, no planejamento é importante esta análise.

Cuidados na gravidez após os 40 anos

Não temos como negar que as chances de uma gravidez acontecer após os 40 anos são menores. A reserva ovariana da mulher após os 35 anos diminui bastante. Além disso, os óvulos estão mais velhos e mais propensos a desenvolverem doenças genéticas.

Para diminuir os riscos de gravidez após os 40 anos, é fundamental ter um planejamento da gestação, um cuidadoso acompanhamento pré-natal e uma individualizada e cuidadosa assistência ao parto.

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Congelamento de óvulos

Uma solução para a preservação da fertilidade é o congelamento dos óvulos. A mulher vai até uma clínica e faz um tratamento para poder extrair seus óvulos e guardá-los para o futuro.

Para os especialistas, apesar de ser uma opção, o congelamento não é segurança de gravidez no futuro. Supomos que, aos 37 anos, a mulher decida congelar seus óvulos para dar continuidade a seus planos e, lá pelos 40 anos, fazer a fertilização in vitro (FIV). Ela pode ou não engravidar, o congelamento é não garantia.

É preciso ter o pé no chão. Não é porque os óvulos estão congelados que a preservação da fertilidade está totalmente garantida.

Principais custos de ter um filho

Dito tudo isto, ter um filho envolve também, diversas despesas, que vão se acumulando ao longo dos anos. Os principais custos incluem saúde, educação, alimentação e moradia, além de itens essenciais no primeiro ano de vida.

Primeiro ano de vida

Os primeiros anos de vida de um bebê são marcados por gastos com itens essenciais como fraldas, roupinhas, móveis e produtos de higiene. Esses custos iniciais podem pesar no bolso dos pais, exigindo um planejamento financeiro cuidadoso.

Saúde

A saúde do bebê é uma prioridade e, consequentemente, um item que exige um bom investimento. Consultas médicas, vacinas e possíveis emergências médicas são gastos que precisam ser considerados. 

Ter um plano de saúde pode ajudar a reduzir esses custos, mas não elimina a necessidade de economizar para imprevistos.

Educação

Os custos com educação aumentam à medida que a criança cresce. As despesas incluem mensalidades, material escolar e transporte, que podem pesar no orçamento se não houver planejamento. 

É claro que existem as creches e escolas públicas. Mas a escolha entre as opções públicas ou privadas é uma decisão que deve considerar a realidade financeira da família.

Alimentação

Nos primeiros anos de vida, fórmulas de leite, papinhas, frutas e outros alimentos compõem a dieta infantil e representam um gasto significativo.

Mas, como a alimentação é uma necessidade diária ao longo da vida, os custos podem representar uma grande parte do orçamento familiar. 

Moradia

A moradia também é uma das despesas mais importantes ao criar um filho. Além do aluguel ou financiamento da casa, há a necessidade de adaptar o ambiente conforme a criança cresce. 

Móveis, segurança e conforto são essenciais para o bem-estar do filho. Com o passar dos anos, os gastos podem aumentar à medida que as necessidades mudam, como quartos maiores ou reformas, o que exige planejamento financeiro.

Lazer

O lazer é fundamental para o desenvolvimento emocional e físico de uma criança. Embora algumas atividades sejam gratuitas, muitas famílias optam por investir em passeios, brinquedos e atividades recreativas pagas. 

Mesmo sendo considerado um gasto não essencial, o lazer proporciona momentos educativos e de interação, importantes para o crescimento saudável. Portanto, esse custo deve ser incluído no orçamento familiar de forma equilibrada.

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