Já reparou como tem mãe de tudo quanto é jeito? Certinha, maluquinha, com cabelo comprido, com cabelo curto, que trabalha fora, que trabalha em casa, executiva, nerd, geek, esportista, extraterrestre (ops!).
Na hora H, porém, todas as mães são iguais, amam e brigam do mesmo jeito. E apesar, de serem diferentes, mães são todas iguais. Cuida da gente, dá bronca, dá beijo, manda colocar casaco, quer que a gente coma tudo, fica preocupada quando a gente come muito, não quer desgrudar, quer ficar sozinha… Deu pra entender?!
Ser pai é um pouco mais fácil
O pai não carrega 9 meses dentro de si. Não vomita, não vê sua pressão ir para as cucuias, não tem sua bexiga comprimida. O pai não tem seu corpo invadido por um bisturi, não faz cesárea, não faz parto normal, não sangra 200 dias depois do parto, não fica louco com os hormônios, não fica com insegurança do mundo e medo de não segurar a bronca.
Ele não vê seus seios sangrando para alimentar o bebê, não vela o sono do bebê na madrugada, não passa a mão no narizinho dele 700 vezes por noite para ver se está respirando.
Não tira dúvidas no grupo de mães, não sofre com o corpo modificado no espelho. Pai pode devolver para a mãe quando o bebê perde o fôlego de chorar. Pode voltar para o trabalho 5 dias depois do parto, pai não se retira da sociedade, e tem uma retaguarda que se chama mãe.
É claro que pai é importante: muito importante, é tudo de bom. Porque brinca, conversa, carrega, embala, dá banho, provê necessidades físicas e mentais, participa ativamente, mata um se preciso for. Pai é bom, é gostoso, transmite segurança, ajuda pra caramba. Mata dois, se preciso for.
Mas, mãe é diferente.
Tá acima do bem e do mal. Tem um quê de “autoridade espiritual” sobre seu bebê, renuncia, pede todo dia pra Deus interceder pelos seus filhos. Deixa os amigos, fica em casa quando todos estão se divertindo. Quantas vezes não toma banho, que luxo lavar o cabelo!
Pessoa boa é quem gosta do seu filho, lugar bom, é o que você pode ir com seu bebê. Comida boa é a que não dá cólica, promoção boa é a de fralda.
A mãe não tem um interesse maior que não seja pelo bem-estar do seu filho. Sabe a data de cada vacina, sofre com a febre, se despedaça em mil com o choro. A mãe “lambe sua cria”, sobe no lustre para ganhar uma risadinha, não assiste um jornal sem imaginar “meu Deus, e se fosse MEU filho!?”
Enfrenta um exército, de salto alto e de peito aberto! Se todo o mais faltar, ela estará junto ao seu filho. Mãe é MÃE “simples” assim.
+ Como ter uma família de sucesso
Ser mãe não é genética, é alma!
Não é só dar à luz a um filho, é dar amor, é ter paciência, é ser tolerante, é saber quando é sim e quando é não. Amar também é não!
É doação, é abdicar de algumas coisas e até se anular em outras, mas sem se esquecer que para ser uma boa mãe é imprescindível existir. Porque, se a gente se anula completamente pelos filhos, fica difícil até mesmo para eles se lembrarem que têm mãe, pois tão somente seremos a sua sombra e nada mais!
É ensinar os valores de tudo o que os cercam, não esquecendo nunca de deixar bem claro que o maior de todos os tesouros é a própria família, e nunca bens materiais!
É uma missão, e de todas, a mais fundamental, pois nós mães somos formadoras de caráter.
Porque ser mãe é um dom, não é questão genética, é alma!